quinta-feira, 26 de março de 2009

Caminhada da Primavera

A Primavera chegou...!

Assim quisemos brindá-la com uma Caminhada pela freguesia. De facto o contacto com a natureza depois dos meses de Inverno, do frio e da neve estava na altura de percorrermos caminhos que nos trouxessem o sorriso e alegria que só transparecem nos dias de sol. A caminhada teve início junto à Vila Ecoturística, seguimos pela Quinta de Vila Verde, onde os terrenos com vinha são uma deslumbrante imagem. Ao longo do percurso ficamos a conhecer as histórias de cada recanto pela voz do Sr. Presidente António Meireles. Chegamos ao Castro, já tantas vezes ouvimos falar no Castro, mas quando lá chegamos a beleza da paisagem deixou-nos boquiabertos, mais uma vez ouvir a história daquele lugar, fez-nos recuar até séculos atrás. E lá continuamos até chagarmos junto ao Rio Sousa. A caminhada aí,só ia a meio, mas até os mais novos estavam entusiasmados e nada cansados, só queríamos descobrir mais e mais. Descobrimos uma casa antiga, passeamos pelo meio de um campo florido, atravessamos riachos, lanchamos em contacto com a natureza, recolhemos flores, e as rãs pequenitas a saltar nos riachos! Que dia tão preenchido, que caminhada fantástica. Foi de facto uma tarde mágica onde o contacto com a fauna e flora nos transmitiu uma tão grande tranquilidade, os campos que se perdiam de vista. Para a próxima há mais, pois existem pelo menos mais três percursos possíveis de se fazer na freguesia, daí até já se ter atribuído um nome A Rota do Zé do Telhado.

(21 de Março de 2009)



De mapa na mão a estudar o percurso.

A ver a placa comemorativa do lançamento da 1ª pedra da Vila Ecoturística.

Prontos para a partida?




Quinta de Vila Verde.












Uma pausa para nos refrescarmos.


A chegar ao Castro.

De se perder de vista.



As colmeias.

Uma fonte no meio da vegetação.



Rio Sousa.














Aqui foi posto à prova o nosso equilíbrio.


Uma pausa. Já mereciamos.


Flores o símbolo máximo da Primavera.




Chegamos ao fim. Cansados? Talvez, mas com a alma cheia.



Por Luís Costa Ribas (Jornalista da Sic)

O Dia Mundial da Árvore foi criado para sensibilizar as pessoas para a protecção da natureza e a necessidade de cuidar das árvores. Elas são elemento essencial da purificação do ar e o seu abate excessivo, nomeadamente na região tropical da floresta virgem, constitui uma grave ameaça à qualidade de vida no planeta. Onde quer que haja desflorestação, há ameaça ao ambiente. Como em tudo o mais, muitos poucos fazem muito e os esforços individuais de cada um, todos juntos, fazem a diferença.
É por isso digna de nota a iniciativa do Cais Cultural de Caíde de Rei que celebrou o dia com a Marcha da Primavera. Foi, simultaneamente, um evento cultural, educacional e de família. Pais e filhos, tios e sobrinhos, amigos e amigas, percorreram trilhos, atravessaram povoações, deslumbraram-se com a paisagem única da terra verdejante e montanhosa dominada por mata, pinhal, vinha e eucaliptal. O contacto com a natureza foi uma oportunidade para relembrar a todos a responsabilidade para com a terra e deu aos adultos a oportunidade de passar essa mensagem aos mais novos.
Esta responsabilidade, felizmente hoje mais viva, vem de longe. O Dia Mundial da Árvore, que faz 137 anos, nasceu nos Estados Unidos, em 1872, fruto das iniciativas do agrónomo Julius Sterling Morton. Morton, que chegou a ser Secretário da Agricultura do Presidente Grover Cleveland, sugeriu a criação de um feriado no seu estado natal do Nebraska, para que os residentes plantassem e cuidassem das árvores. A ele se deve, também, a criação de reservas florestais hoje instrumentos vitais de gestão das florestas.
O Cais Cultural fez a sua parte. Plantou árvores (ver texto abaixo) e passou a mensagem. Que todos façam, agora, a sua respeitando e cuidando da terra onde os nossos filhos hão-de viver com os nossos netos.

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