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Se quer conhecerCaíde de Rei e desfrutar de verdadeiros momentos de comunhão com a Natureza, surgiu uma nova actividade : A Rota do Zé do Telhado. São caminhadas pela freguesia de Caíde de Rei, que a um preço simbólico de 5 € (cinco euros), poderá desfrutar de um agradável momento, com direito a lanche e algumas surpresas. Os interessados devem contactar a Junta de Freguesia pelo 255821644 ou ainda caiscultural@gmail.com. Cada caminhada poderá contar com um máximo de 18 participantes.
Contactos
Cais Cultural AMC
Praça da Estação
Nº100
4620-051 Caíde de Rei
No dia 7 de Fevereiro, pelas 16 horas, decorreu no Cais Cultural AMC uma Palestra sobre José do Telhado e António Nobre, por José Mário Carvalho. O intuito foi dar a conhecer duas figuras ligadas a Caíde de Rei, embora ao contrário de José do Telhado que cá se casou, viveu e teve filhos, António Nobre apenas passava por Caíde aquando da sua visita à família, porém no seu livro Só vem evocada a terra Caíde de Rei. Foi uma tarde interessante e enriquecedora.
(7 de Fevereiro de 2010)
O José do Telhado, o sargento condecorado, elevado à categoria de herói, entronizado pela realeza, querido pelos seus conterrâneos, amado pela sua mulher e filhos, revoluciona a época e introduz um tema original e único: "onde está a justiça social?" As respostas sociais?
Tornou-se fracturante a sua atitude. Consequência disso o degredo, a morte no continente africano. Comum a todos quanto se insurgem contra a corrente dos tempos.
É chegado o momento de "ressuscitar" o Homem que incomodou e abalou o tempo e continua a abalar e a interpelar a Humanidade deste novo milénio. A glorificação deste Homem passa por dar vida ao seu Espírito. Ele habita na nossa comunidade, o seu sangue corre nas veias de grande parte desta comunidade de caíde de Rei e além fronteiras. Esteve demasiado tempo em paz. Ele nunca procurou paz. A paz necessita de criatividade e ousadia para nos demarcarmos do tempo e dos esquemas de época.
Os protagonistas da história deixam sempre uma marca única, original e contagiante no sentido de que façamos aquilo que temos a fazer sem adiamentos nem queixumes. Assumindo o que há para assumir.
O José do Telhado está vivo.
O seu processo júridico devia ser alvo de um estudo profundo. Os temas, as testemunhas, a conjuntura de época, e tudo mais...
Vamos dar início a estudos de pormenor, recorrendo a psicólogos, sociólogos, juristas, antropólogos, teólogos... sobre esta grande figura da nossa região. Este é o nosso monumento vivo. Este é o nosso ícone da acção social.
António Meireles (Presidente da Junta de Freguesia de Caíde de Rei)
Canção da Felicidade
Felicidade! Felicidade! Ai quem ma dera na minha mão! Não passar nunca da mesma idade, Dos 25, do quateirão.
Morar, mui simples, nalguma casa Toda caiada, defronte o Mar; No lume, ao menos, ter uma brasa E uma sardinha pra nela assar...
Não ter fortuna, não ter dinheiro, Papéis no Banco, nada a render: Guardar, podendo, num mealheiro Economias pró que vier.
Ir, pelas tardes, até à fonte Ver as pequenas a encher e a rir, E ver entre elas o Zé da Ponte Um pouco torto, quase a cair.
Não ter quimeras, não ter cuidados E contentar-se com o que é seu, Não ter torturas, não ter pecados, Que, em se morrendo, vai-se prò Céu!
Não ter talento; suficiente Para na Vida saber andar, E quanto a estudos saber somente (Mas ai somente!) ler e contar.
Mulher e filhos! A Mulherzinha Tão loira e alegre, Jesus! Jesus! E, nove meses, vê-la choquinha Como uma pomba, dar outra à luz.
Oh! grande vida, valha a verdade! Oh! grande vida, mas que ilusão! Felicidade! Felicidade! Ai quem ma dera na minha mão.
No dia 31 de Janeiro reunimos no Cais Cultural AMC o Rancho Folclórico S.Pedro de Caíde de Rei, Casa do Povo de Caíde de Rei, Grupo de Dança Aqui D'El Rei, Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra e Grupo de Jovens Sementinhas da Paróquia a fim de realizar um encontro de Janeiras. Foi um encontro animado, relembrando a tradição que há na freguesia de cantar as janeiras pelas portas.
No dia 24 de Janeiro, durante a tarde, realizou-se no Cais Cultural AMC a Feirinha do Barato. Com esta iniciativa, tínhamos à disposição das pessoas roupas praticamente novas, que podiam adquirir, dando apenas um contributo para as actividades do Cais Cultural. Embora com pouca adesão julgamos que foi uma actividade interessante, sendo que iremos repetir certamente.